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CINE MANIFESTO

Manifesto do Cine Manifesto O cinema é para nós do Cine Manifesto além de uma paixão, uma arma de luta contra as injustiças sociais e contra o capitalismo e, ainda, um instrumento de conscientização popular. Lênin disse que o cinema é a arte mais importante para o processo revolucionário! Nós queremos fazer valer essa afirmação.

 

Abril de 2020

Cineclube na Biblioteca Paulo Freire

 

Abril de 2020

 

Cine Manifesto

 

 

Idealizado e organizado por estudantes de História e por apaixonados pela sétima arte, o Cine Manifesto segue a máxima de Lênin, ao se referir ao cinema como “a mais importante das artes para o processo revolucionário.” Criado com o intuito de ser um espaço de divulgação de cultura popular, o Cine Manifesto marca posição definida ao querer se diferenciar tanto de outros cineclubes, que se restringem a um pequeno público, interessado somente por filmes existencialistas, que pouco interessam ao público trabalhador, ou filmes experimentais de difícil acesso aos mesmos; bem como marcar posição definida contra as mercantilistas salas de cinema que exibem somente conteúdos padronizados, geralmente estadunidenses, e que não estimulam o exercício da reflexão e do pensamento crítico. O Cine Manifesto tem o compromisso de ser um espaço formador de consciência social, política, revolucionária, ativa e transformadora.


Historicamente os cineclubes foram uma alternativa à exibição controlada pelos monopólios. Desde o surgimento dos primeiros cineclubes brasileiros na década de 20, uma visão contestadora tem orientado sua atuação. No Brasil, da década de 70, cineclubes como Macunaíma, Glauber Rocha e Paulo Pontes, cumpriram um importante papel no combate à censura e na criação de uma alternativa ao circuito controlado pelas grandes distribuidoras norte-americanas.

Hoje presenciamos um crescente aumento dos cineclubes. No entanto, estes cineclubes, quase invariavelmente, também se situam em áreas já cobertas por uma oferta razoável de bens culturais e não deixam de refletir na sua programação os interesses e modo de vida das camadas médias. Assim, a produção cinematográfica mais crítica e criativa não tem público e o público potencial dessa produção não existe, de fato, porque não tem acesso a esta produção.

Nesse quadro, se insere a proposta do Cine Manifesto, apresentando o cinema popular que o grande público sempre apreciou e que hoje não está ao seu alcance. Na nossa programação os filmes brasileiros e os estrangeiros dublados terão prioridade porque está é hoje a forma mais adequada ao grande público.

Nossos objetivos são: 1) Promover sessões de cinema e debates em comitês de luta contra o neoliberalismo, sindicatos e associações, escolas e bairros operários; 2) estimular a reflexão e o debate formadores de consciência crítica a partir da assistência regular de filmes, vídeos e outras mídias audiovisuais; 3) contribuir para a organização da classe trabalhadora; e 4) estimular a produção audiovisual que reflita as condições de vida e luta do povo pobre. A apreciação de filmes de forma organizada reúne as vantagens do estudo, do entretenimento e da participação coletiva, todas de alto caráter formativo. O debate após a sessão amplia a compreensão da obra e dos problemas que ela aborda, daí sua importância como instrumento de formação política.